sexta-feira, 2 de março de 2012

O início (parte 1)


As primeiras imagens visuais animadas foram os jogos de sombra, mais conhecidos como sombras chinesas, sendo introduzidos como espetáculo por volta de 5000 anos A.C. Posteriormente, a Lanterna Mágica cumpriu o papel do que é hoje o projetor de slides. A teoria da câmara escura havia sido elaborada pelos renascentistas italianos Leone Alberti, Da Vinci e Della Porta.

A invenção da fotografia impulsionou a estréia do cinema, auxiliada por pesquisas concluídas pelos oftalmologistas Peter Mark Roget e Joseph-Antoine Plateau, sobre a persistência da retina: uma das características do olho humano é que as imagens expostas na retina não desaparecem instantaneamente, permanecendo por algumas frações de segundo. Por isso são exibidas vinte e quatro fotografias por segundo no projetor do filme.

Émile Reynaud criou o praxinoscópio, que posteriormente foi transformado em projetor pelo próprio Reynaud. Ele fez ainda algumas experiências para sincronizar suas obras com o som. Os roteiros consistentes e imagens de qualidade artística indiscutível, fizeram com que muitos o considerassem como verdadeiro inventor do cinema.

Thomas Alva Edison, inventor do gramofone (vitrola), acreditava que a música deveria ser acompanhada de imagens. Em 1890, inventou uma câmera reprodutora de imagens em movimento e criou a película em celuloide com perfurações duplas, conseguindo projetá-las na parede. Temendo perder o controle da comercialização deste invento, Edison acabou transformando-o em um instrumento individual, colocando a máquina dentro de uma caixa e fazendo uma fenda para receber moedas.
Os irmãos Lumière aperfeiçoaram o invento com finalidade científica, e acabaram chegando ao “cinematógrafo”, aparelho que servia tanto para filmar como projetar filmes. A certidão oficial de nascimento do cinematógrafo leva a data de 28 de dezembro de 1895,  primeira exibição pública e paga no Grand Café, em Paris. 



Camila Galvão

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